Audiovisual
Minissérie: Diva e as calins de MT
Cada episódio da série, que recebeu o prêmio Rodrigo Mello Franco 2022/IPHAN, enfoca na história de vida de uma mulher cigana que vive em MT.
A série integra o projeto “Diva e as calins de Mato Grosso: Ontem, Hoje e Amanhã” e foi realizada por meio da Lei Aldir Blanc, da SECEL-MT.
Além da minissérie, o projeto contou também com o I Encontro de Mulheres Ciganas, e a Exposição Multimídia Calin: www.galeriacalin.com.
Documentário: Debaixo das lonas tudo é mais bonito!
A obra cinematográfica projeta luz para as culturas e tradições do povo cigano e circense ao descortinar a história de Irisma Fernandes, mais conhecida como “Tati, à Cigana”. Pertencente a etnia “Calon”, a artista da terceira geração dos Fernandes - uma das maiores e mais tradicionais famílias Ciganas e Circenses do Brasil - viveu itinerante em mais de vinte circos, passando por diversos estados brasileiros, até que para assegurar a formação escolar das filhas abdicou da vida nos circos e fixou acampamento na comunidade “Umburaninha”, povoado “Crenguenhem”, na região de Tucano-Bahia/Território Identitário do SISAL, onde as cenas foram gravadas.
Filha primogênita dentre seis, Irisma Fernandes assumiu grandes responsabilidades após a morte precoce do pai – Roy Rogeres Fernandes, assassinado aos 33 anos, durante o espetáculo de matinê do Circo Mexicano. A ela coube manter e repassar as tradições ciganas e circenses aprendidas com o pai, avós, tios e tias para os seus irmãos, filhos e netos/as. Em seu itinerário, atuou debaixo das donas dos circos Arte Palácio, Mexicano, Circo D ́Líbano, Circo Porto Rico; Circo Los Campelos, Circo D’ Itália, Norte Americano, Circo Santini, Real Plaza, Circo Irmãos Fernandes, Circo Real Estrelar, dentre outros, até concretizar o sonho de ter o próprio circo, o “Koliseu”, percorrendo centenas de cidades do Brasil em quase todos os Estados.
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Documentário e musical: Vida Cigana
Com alegria, poesia, música e dança, Vida Cigana narra a história de resistência, cultura e tradição de um povo milenar, que através dos séculos vem tentando desmistificar estereótipos e preconceitos ainda existentes contra os povos ciganos, e ser um, como todos. Neste trabalho, trazem à tona o espírito de liberdade, o sentido da vida e da morte, as tristezas e a certeza de um novo sol, uma nova lua, que brilha para os horizontes do amor e da fraternidade.
A ação faz parte da programação dedicada ao do Dia Internacional da Dança, celebrado no dia 29 de abril, e ficará disponível no canal do youtube do Centro Cultural Banco do Nordeste.